Resposta do desafio "Mensalinho"

 
A revista VEJA publicou matéria sob o título “A propina de Severino”, por meio divulgou notícia de que o Presidente da Câmara teria exigido e recebido propina do empresário Sebastião Augusto Buani, a fim de que fosse mantida a concessão para funcionamento  do seu restaurante Fiorella, localizado dentro da Câmara.


Parte I

 O documento é autentico por possuir um conjunto de elementos que lhe atribuem a sua confiabilidade. O documento é criado por uma entidade competente e possui elementos que garantam sua existência, tais como a assinatura, carimbo, e uma estrutura formalizada. Esses elementos validam o documento demonstrando quem é seu autor e que este assume e concorda com o conteúdo e informações que ali se encontram.


Gico Junior (2000) apresenta a autenticidade de um documento como o grau de confiabilidade que pode ser retirado deste comprovante, contestando se quem assinou é de fato seu verdadeiro criador.
  
A veracidade auxilia no entendimento sobre o que é falso. O documento é verídico pois foi apresentado outros documentos como, um ato de ofício onde Severino prorroga a licença de Buani até 2005, um disquete contendo um diário do pagamento da propina e uma cópia de um extrato bancário que comprova o depósito da mesma. Baseado nessa contextualização e diante do conteúdo do documento em análise, acredita-se que ele é verídico.


De acordo com Luciana Duranti (1994) quando um documento é autêntico e verídico simultaneamente, é considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico.


Parte II - Análise Diplomática e Tipológica da Entrevista

Denominação do Documento: Vídeo Debate

Denominação da Espécie: Vídeo

Data Tópica: S/N

Data Cronológica: Ano 2006

Gênero: audiovisual

Meio: digital

Forma: original

Formato: Eletrônico

Entidade Produtora: TV Câmara Legislativa  

Função arquivística: Transparecer o que acontece dentro da sessões da Câmara dos Deputados.

Descrição: Documento audiovisual utilizado para Informação.

História do Cinema

A invenção da fotografia, e sobretudo a da fotografia animada, foram momentos cruciais para o desenvolvimento não só das artes como da ciência, em particular no campo da antropologia visual.

O cinema é possível, graças à invenção do cinematógrafo pelos Irmãos Lumière no fim do século XIX. Em 28 de dezembro de 1895, no subterrâneo do Grand Café, em Paris, eles realizaram a primeira exibição pública e paga de cinema: uma série de dez filmes, com duração de 40 a 50 segundos cada, já que os rolos de película tinham quinze metros de comprimento. Os filmes até hoje mais conhecidos desta primeira sessão chamavam-se "A saída dos operários da Fábrica Lumière" e "A chegada do trem à Estação Ciotat", cujos títulos exprimem bem o conteúdo. Apesar de também existirem registros de projeções um pouco anteriores a outros inventores (como os irmãos Max Skladanowsky e Emil Skladanowsky na Alemanha), a sessão dos Lumiére é aceita pela maciça maioria da literatura cinematográfica como o marco inicial da nova arte. O cinema expandiu-se, a partir de então, por toda a França, Europa e Estados Unidos, através de cinegrafistas enviados pelos irmãos Lumière, para captar imagens de vários países.

Nesta mesma época, um mágico ilusionista chamado Georges Méliès, que comandava um teatro nas vizinhanças do local da primeira exibição mencionada, quis comprar um cinematógrafo, para utilizá-lo em seus números de mágica. No entanto, os Lumière não quiseram vender-lhe, e o pai dos irmãos inventores chegou a dizer a Meliès que o aparelho tinha finalidade científica e que o mágico teria prejuízo, se gastasse dinheiro com a máquina, para fazer entretenimento. Meliès conseguiu um aparelho semelhante, depois, na Inglaterra, e foi o primeiro grande produtor de filmes de ficção, com narrativas, voltados para o entretenimento. Em suas experimentações, o mágico descobriu vários truques que resultaram nos primeiros efeitos especiais da história do cinema. Foi o responsável, portanto, pela inserção da fantasia na realização de filmes.

Logo depois, nas duas primeiras décadas do século XX, o diretor estadunidense David W. Griffith, um dos pioneiros de Hollywood, realizou filmes que fizeram com que ele fosse considerado pela historiografia cinematográfica o grande responsável pelo desenvolvimento e pela consolidação da linguagem do cinema, como arte independente, apesar das polêmicas ideológicas em que se envolveu. Ele foi o primeiro a criar filmes em que a montagem e os movimentos de câmera eram empregados com maestria e, com isso, estabeleceu os parâmetros do fazer cinematográfico dali em diante. Destaque para "Intolerância", admirado até hoje entre cineastas e cinéfilos.

Como forma de registrar acontecimentos ou de narrar histórias, o Cinema é uma arte que geralmente se denomina a sétima arte, desde a publicação do Manifesto das Sete Artes pelo teórico italiano Ricciotto Canudo em 1911. Dentro do Cinema existem duas grandes correntes: o cinema de ficção e o cinema documental.

Como registro de imagens e som em comunicação, o Cinema também é uma mídia. A indústria cinematográfica se transformou em um negócio importante em países como a Índia e os Estados Unidos, respectivamente o maior produtor em número de filmes por ano e o que possui a maior economia cinematográfica, tanto em seu mercado interno quanto no volume de exportações.

A projeção de imagens estáticas em sequência para criar a ilusão de movimento deve ser de no minimo 16 fotogramas (quadros) por segundo, para que o cérebro humano não detecte que são, na verdade, imagens isoladas. Desde 1929, juntamente com a universalização do cinema sonoro, as projeções cinematográficas no mundo inteiro foram padronizadas em 24 quadros por segundo.

Análise Diplomática e Tipológica





-   Fundo: Arquivo Pessoal Glauber Rocha
·      -   Gênero: Textual
·      -   Suporte: Papel
·      -   Formato: Folha avulsa
·      -   Forma: Original
·      -   Função: Lembrança
·      -   Espécie: Listagem
·     -  Conteúdo: inclui uma lista dos filmes completos, livros publicados, televisão e uma espécie de inventário de seus bens. Possui também projetos de livros ainda a serem publicados e filmes a serem produzidos.