Nós que aqui estamos por vos esperamos” é um filme que permite e merece várias leituras.
Dirigido e produzido por Marcelo Masagão em 1999, o documentário se apresenta como uma colagem de imagens. Fixas ou em movimento, algumas vezes distorcidas, outras se abrindo em janelas como espécie de ramalhetes visuais.
O tratamento dado ás imagens no filme fundamenta-se na quantidade e movimentação com que elas nos são apresentadas, sempre num ritmo pautado pela trilha sonora.
É uma apresentação abrangente, dinâmica e totalizadora do século XX.
Vendo o documentário nos deparamos com o seguinte questionamento, “Como podemos saber se algum acontecimento ou algum personagem mostrados no filme realmente existirm?”.
Essa pergunta só pode ser repondida pelos documentos que Masagão se utilizou para a realização do filme, que aparecem no fina, sob a forma de créditos, lembrando a construção referencial de todo texto historográfivo. A quantidade de bibliotecas e arquivos consultados evidencia o trabalho de pesquisa e busca de documentação que respaldam a veracidade do filme. Porém esse substrato de verdade que define todo o trabalho historiográfico deve ser considerado com muita cautela, pois devido ao seu caráter referencial, todas as fotografias que aparecem no filme deveriam ser verdadeiras. Elas são de pessoas que realmente existiram; ou de lugares também existentes. Porém pode-se perceber que nem todas as fotos são verídicas, pois no filme uma foto de Sebastião Salgado é relacionada como sendo os pés de um índio da Bolívia, ou seja o diretor manipulou as imagens, para seus interesses e necessidades.
Concluimos entao, que os acontecimentos do filme adquirem caráter verossímil quando as relacionamos à trama geral, estabelecendo dessa forma não significados verdadeiros, mas um sentido de verdade.
Dirigido e produzido por Marcelo Masagão em 1999, o documentário se apresenta como uma colagem de imagens. Fixas ou em movimento, algumas vezes distorcidas, outras se abrindo em janelas como espécie de ramalhetes visuais.
O tratamento dado ás imagens no filme fundamenta-se na quantidade e movimentação com que elas nos são apresentadas, sempre num ritmo pautado pela trilha sonora.
É uma apresentação abrangente, dinâmica e totalizadora do século XX.
Vendo o documentário nos deparamos com o seguinte questionamento, “Como podemos saber se algum acontecimento ou algum personagem mostrados no filme realmente existirm?”.
Essa pergunta só pode ser repondida pelos documentos que Masagão se utilizou para a realização do filme, que aparecem no fina, sob a forma de créditos, lembrando a construção referencial de todo texto historográfivo. A quantidade de bibliotecas e arquivos consultados evidencia o trabalho de pesquisa e busca de documentação que respaldam a veracidade do filme. Porém esse substrato de verdade que define todo o trabalho historiográfico deve ser considerado com muita cautela, pois devido ao seu caráter referencial, todas as fotografias que aparecem no filme deveriam ser verdadeiras. Elas são de pessoas que realmente existiram; ou de lugares também existentes. Porém pode-se perceber que nem todas as fotos são verídicas, pois no filme uma foto de Sebastião Salgado é relacionada como sendo os pés de um índio da Bolívia, ou seja o diretor manipulou as imagens, para seus interesses e necessidades.
Concluimos entao, que os acontecimentos do filme adquirem caráter verossímil quando as relacionamos à trama geral, estabelecendo dessa forma não significados verdadeiros, mas um sentido de verdade.
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