Tim Burton

Cineasta Internacional da Semana

Timothy William Burton (Burbank, 25 de agosto de 1958) é um cineasta americano. Trabalha usualmente com temáticas sombrias.
Burton é o primeiro dos dois filhos de Bill Burton e Jean Erickson. Burton descreveu sua infância como peculiar, imaginativa e perdida em seus próprios pensamentos. Ele achava a vida doméstica e a escola difícil, participava de um grupo chamado OW SHIT STUDIOS (O.S.S) e fugia da realidade do cotidiano lendo livros sombrios de Edgar Allan Poe e assistindo a filmes de terror de baixo-orçamento, que mais tarde homenagearia na sua biografia de Edward D. Wood, Jr.. Outra figura cinematográfica de importância na infância de Burton é Vincent Price, cuja filmografia influenciaria a carreira do diretor.
Após o colegial, ele ganhou uma bolsa da Disney para estudar no Instituto das Artes da Califórnia em Valencia, Califórnia. Ele estudou Animação por três anos e foi então contratado pelo Walt Disney Studios como aprendiz de animador. Trabalhou no desenho The Fox and the Hound, mas estava insatisfeito com a direção artística do filme. Mesmo assim, foi no período que trabalhou na Disney que Tim Burton criou e dirigiu sua primeira curta-metragem Vincent, com o personagem principal baseado no ator Vincent Price. Mais tarde, o diretor trabalhou no seu segundo curta-metragem Frankenweenie, que conta a história de um menino que ressucita seu cachorro. Mesmo com enredos pouco infantis, Tim Burton teve espaço para criar o poema e as ilustrações que seriam a base para O Estranho Mundo de Jack, um dos seus maiores sucessos.
O seu apego ao horror com sua habilidade para a comédia Burton conciliou três anos depois em Os Fantasmas se Divertem (Beetlejuice). Foi com esse filme que o diretor finalmente se destacou e foi chamado para realizar uma super-produção: Batman, em 1989, que mais tarde teria a continuação Batman - O Retorno (Batman Returns), também com a direção de Tim Burton. Com a carreira em alta, o diretor resolveu filmar seu projeto pessoal intitulado Edward Mãos de Tesoura (Edward Scissorhands), sobre um rapaz que tem tesouras no lugar das mãos. Para o projeto, Tim Burton chamou o ator Johnny Depp, que seria seu maior colaborador durante a carreira do cineasta. Depois seria novamente chamado, dessa vez para estrelar a cinebiografia de Ed Wood, considerado o pior diretor de todos os tempos.
Após esse período, o diretor passou por baixar em filmes que pouco renderam, como Marte Ataca! (Mars Attacks!) e Planeta dos Macacos (Planet of the Apes). Tim Burton melhorou sua carreira em 1999 após lançar o filme A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça (Sleepy Hollow), sobre uma cidadezinha que sofre uma série de assassinatos. Sua carreira continuou em alta depois de Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas (Big Fish). Mais tarde, Burton voltaria a animação stop-motion com A Noiva Cadáver (Corpse Bride). Nessa época, o diretor regravou um clássico dos anos 70, A Fantástica Fábrica de Chocolate (Charlie and the Chocolate Factory), novamente com a participação do ator Johnny Depp.
Tim Burton é casado com a atriz Helena Bonham Carter e tem dois filhos com ela: Billy de 4 anos, e recentemente o casal teve uma menina, chamada Nell.
Apesar de, segundo sua mulher, Tim não gostar de musicais,ele dirigiu o filme, Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, que foi bem recebido pela crítica, sendo indicado ao Oscar 2008 em algumas categorias, ganhando a categoria Direção de Arte, graças ao belíssimo trabalho do diretor. A paixão pela versão original do musical para teatro, segundo Helena Bonham Carter foi uma das coisas que os dois tinham em comum e que ajudou a uní-los.
Tim Burton esteve trabalhando no filme Alice no País das Maravilhas que foi produzido pela Disney, e que contou com um excelente elenco de renomados nomes, como o amigo do diretor, Johnny Depp, sua esposa Helena Bonham Carter e a atriz Anne Hathaway.
Em 1997, escreveu "O Triste Fim do Pequeno Menino Ostra e Outras Histórias", que ganhou edição brasileira apenas em julho de 2007.
Apesar de ser infantil, o livro tem cenas de violência familiar, suicídio, sexo não-explícito e traição extraconjugal (o amante da adúltera é um ferro de engomar). Também não cabe aos poemas, finais felizes.
O caso do Pequeno Menino Ostra é modelar. O poema dedicado a contar seu triste fim ( depois do seu triste início, já rejeitado pela mãe por cheirar "a oceano e alga marinha"), fala de um pai com disfunção erétil avisado por um médico de que comer ostras propicia 'um desempenho sexual extra'.
O show de aberrações é típico de Burton, mas nem sempre são feitos apenas de desgraças; é o caso, por exemplo, do menino Brie, um menino-queijo, que encontra a amizade de um vinho.
Estranhezas à parte, o mundo do menino Ostra e sua turma é mais real do que parece.

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