Os Cineastas e a sua Arte - Parte IV

História dos Cineastas

"De algum modo valerá a pena questionarmo-nos também sobre a possibilidade de uma história dos cineastas, isto é, de uma história das suas relações com o cinema. Propomos aqui cinco momentos:
No momento da inquietação, englobamos, entre outras iniciativas e intervenientes, as especulações teóricas e criativas das vanguardas impressionistas e soviéticas. O objetivo era então saber o que e como se faz no cinema, como entendê-lo, onde o colocar, para que serve?
O momento da estabilização corresponde ao período clássico, o período dos estúdios e da sua organização milimétrica, das estrelas e do seu ascendente de glamour, dos gêneros e das suas convenções e paradigmas.
A renovação responde ao, e desafia, o esgotamento do classicismo. Surgem novos olhares, reinventam-se gêneros, instauram-se movimentos e mandamentos.
Com o cinema de autor o aprofundamento da reflexão torna-se evidente: o que é verdadeiramente o cinema enquanto arte? O que permite ele em termos de expressão? Como pode o cinema dar voz e visão à complexidade da mente, da alma, da religião, do mundo? Há um universo interior e pessoal que se quer exprimir através do cinema – nem ficção, nem política, nem guerra, nem fantasia; é o momento de um desdém pela narrativa, ainda que o autor queira quase sempre contar uma história – a sua; a profundidade emocional e a sofisticação intelectual tornam-se o Graal cinematográfico; pratica-se um cinema culto, com algo de elegíaco, em certos casos, com algo de utópico, noutros; cada filme (ou, pelo menos, cada autor) parece possuir, propor e defender uma teoria (do cinema ou da vida); a densidade filosófica e literária é uma marca de erudição.
E então, depois da profundidade, a proliferação impera. Chega-se ao momento em que tudo se torna leve. Em que tudo se torna vulnerável. Em que tudo se torna profano. Em que tudo se desmembra. Em que tudo se dissolve. Em que tudo se relativiza."

Teoria do estilo/Estilo como teoria

"Podemos entender o estilo como o modo de fazer, a forma de operar os instrumentos de uma linguagem ou qualquer meio de expressão artística. Será no modo de fazer que devemos, assim, procurar compreender o estilo. No nosso caso, trata-se de compreender o modo de (alguém) fazer um filme.
Daí que o próprio estilo de um cineasta possa ser, de algum modo, visto como uma sentença, uma especulação ou mesmo uma reflexão sobre o que seja o cinema. O modo de fazer transporta sempre um entendimento estético ou um valor ético do procedimento artístico. Uma concepção ou uma ideia de cinema, se quiser. É nesse sentido que nos referimos ao estilo como teoria.
Como se constata, a definição revela-se uma tarefa de extrema dificuldade. Mas não nos deixemos enganar: o estilo é a melhor produção teórica de qualquer artista. É através dele que descobrimos as ideias do seu cinema ou o cinema ao serviço das suas ideias – e avaliamos a profundidade, a convicção, as insuficiências, os triunfos; que descobrimos como o cineasta se relaciona com as matérias, as técnicas, as tradições, os temas que compõem as práticas e as teorias cinematográficas. Se os gêneros nos garantem um nível mínimo de competência e de cultura cinematográfica, o estilo há de revelar-se o índice do talento de um autor. A excelência ou a extravagância, o respeito ou a iconoclastia, a ironia ou a reverência: um estilo pode medir-se e desenhar-se segundo vários critérios. Ainda assim, algo nos parece irrefutável: as convenções podem ser ensinadas, o estilo tem que ser inventado – e ao ser inventado, ele supera, depura ou rompe com as convenções: em qualquer caso, move-as. O pastiche, o maneirismo e a paródia seriam o grau mínimo do estilo. A originalidade, a sua ambição mais fecunda."

Luís Nogueira, pags. 13 a 18

James Cameron

Cineasta Internacional da Semana


James Francis Cameron (Kapuskasing, 16 de agosto de 1954) é um premiado cineasta, produtor, roteirista e editor canadense residente nos Estados Unidos.
 Foi o primeiro cineasta a produzir e dirigir um filme com custo superior a 100 milhões de dólares em True Lies (1994) e mais tarde alcançou mais de 200 milhões de dólares em Titanic (1997).
Cameron, considerado um dos maiores cineastas a trabalhar com efeitos especiais, dirigiu clássicos da Ficção Científica como Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final e Aliens: O Resgate.
É dele a direção dos dois maiores filmes em bilheteria da história do cinema, Avatar e Titanic.


James F. Cameron nasceu na província de Ontário, no Canadá, filho de uma enfermeira e de um engenheiro eletricista. Cameron cresceu em Chippawa, atual Niagara Falls, e estudou na Stamford Collegiate. Sua família se mudou para a Califórnia em 1971, o que possibilitou o interesse de Cameron pelo cinema. Durante este período em que vivia na Califórnia, Cameron visitou e frequentou várias vezes os arquivos de filmes da University of Southern California. Para a surpresa de muitos, Cameron estudou Filosofia na Universidade de Toronto em 1973.
Após seus estudos, Cameron passou a trabalhar como caminhoneiro, escrevendo um pouco nas horas vagas. Após assistir Star Wars IV: Uma Nova Esperança em 1977, Cameron decidiu abandonar a profissão de caminhoneiro para se dedicar inteiramente a indústria cinematográfica.
Cameron continuou aprendendo novas técnicas de filmagem e começou a inventar um modelo de uma mini câmera no Roger Corman Studios. Com pouco orçamento, Cameron aprendeu a trabalhar de forma rápida e eficaz e logo produziu seu primeiro filme, Battle Beyond the Stars. Mais tarde trabalhou nos efeitos especiais de Fuga de Nova York.


Filmografia:


·2009 - Avatar (Avatar)
·2005 - Criaturas das Profundezas (Aliens of the Deep)
·2003 - Ghosts of the Abyss
·1997 - Titanic (Titanic)
·1994 - True Lies (True Lies)
·1991 - O Exterminador do Futuro 2 (Terminator 2: Judgement Day)
·1989 - O Segredo do Abismo (The Abyss)
·1986 - Aliens, O Resgate (Aliens)
·1984 - O Exterminador do Futuro (Terminator)
·1981 - Piranha II - Assassinas Voadoras (Piranha II: The Spawning)
·1978 - Xenogenesis

Os Cineastas e a sua Arte - Parte III

Tipologia

"Não há uma teoria dos cineastas, mas muitas, com diversos objetivos e tipologias. Ela pode ser, conter ou resultar das ideias de cinema de cada autor. Pode ser ou descrever a sua maneira de fazer cinema. Pode enunciar as questões alojadas nos seus filmes, em todas as suas dimensões. Fazemos teorias para os cineastas, com os cineastas ou a partir dos cineastas.
Em primeiro lugar, temos a teoria evidente, em que o cineasta efetua a sua reflexão de uma maneira inteiramente consciente e deliberada. Ele quer compreender o seu métier e ocupa-se dele no seu pensamento, produzindo livros, ensaios, dissertações, apontamentos sobre o mesmo.
Depois temos a teoria latente. Esta teoria não se assume enquanto tal e nem sequer é escrita. É uma teoria filmada e auto-reflexiva: encontramo-la nos filmes que abordam o próprio cinema.
Uma terceira modalidade é a da teoria imanente. Esta concepção da teoria dos cineastas remete para a questão do estilo. Nasce da imanência de uma assinatura.
Identificamos como teoria transcendente aquela que é da ordem do impalpável, do intocável. Aquela que não se pode sintetizar nem definir nem enunciar conceitualmente.
Propomos ainda a teoria manifesta. Neste caso, são os manifestos de intenções ou de princípios que prevalecem. Muito frequentemente saímos do âmbito da arte para entrarmos no campo da ética, do âmbito da estética para o campo da política.
Por fim: a teoria subjetiva. Imediatamente percebemos aqui uma contradição nos termos: a teoria deve ser geral e abstrata, não da ordem do concreto e do pessoal.
A relação dos cineastas com o discurso sobre o cinema comporta igualmente múltiplas variáveis marcadas por especificidades de certas cinematografias."

Luís Nogueira, pags. 9 a 12

Os Cineastas e a sua Arte - Parte II

Definição de Cineasta

"Para podermos falar de uma teoria dos cineastas devemos começar por procurar entender a que nos referimos com esta expressão e sugerir uma definição de cineasta. A relação dos cineastas com a teoria é necessariamente diversa na forma, no conteúdo, na ambição e na premência. Existem aqueles que deliberadamente tentaram produzir o que poderíamos designar como uma teoria acabada da sua atividade, dando-lhe uma forma suficientemente consistente nos seus critérios e nos seus objetivos. Existem aqueles que produziram conteúdo avulso acerca da sua própria obra, mas igualmente do fenômeno fílmico em geral, e que apesar da sua pertinência carecem de consistência e objetividade. Existem os que procuraram entender o cinema na sua especificidade e sobre isso refletiram minuciosa e aturadamente. E existem aqueles que involuntariamente foram contribuindo para uma clarificação da sua arte a partir de um impulso irreprimível para a reflexão (mesmo que fragmentária e pontual).
O bom cinema é, então, seguramente, um cinema de boas ideias – sejam estas de ordem técnica, estética, ética, política. O discurso dos autores sobre a arte cinematográfica (sua e alheia) é, então, um dos momentos mais importantes para se perceber que ideias são transportadas pelo cinema, mas também que ideias de cinema se materializam nos filmes.
Se, por natureza, o espectador (comum, teórico, crítico, tanto faz) se dedica a interpretar um filme, sob que perspectiva seja ao autor está reservado o mesmo prazer e, frequentemente, a mesma necessidade. Por outro lado, há filmes e modos de entender o cinema que dificilmente podem dispensar o contexto autoral sob risco de se dilapidar o seu potencial artístico ou ignorar o horizonte da sua interpretação.
O que é o cinema? Esta aproximação à ontologia do cinema é tão mais inevitável quanto, em muitos cineastas, mais do que o recurso ao cinema como uma forma de confronto e problematização com o mundo e as suas representações, se manifesta, de forma não apenas paralela, mas eventualmente prioritária, uma problematização do próprio cinema enquanto meio de expressão. O cinema olha-se frequentemente a si próprio e, nesse gesto, é igualmente o cineasta que se olha a si mesmo.
A dimensão técnica da atividade cinematográfica exige um intenso e aturado conhecimento e reconhecimento dos procedimentos necessários à competência profissional, num primeiro momento, e à mestria artística, num momento posterior. O cineasta não prescindirá, então, de uma experiência laboratorial necessária ao domínio de dispositivos e processos. E aí a intensidade da preparação prática revela-se inescapável.
O cineasta detém aqui uma posição privilegiada, interpretando a obra, o seu processo produtivo, as suas intenções primordiais e os seus diversos efeitos a partir do interior do fenômeno criativo. Daí que tão relevantes se configurem as suas intuições mais inexplicáveis, os seus apontamentos e comentários mais esporádicos, as suas elucubrações mais sofisticadas. O seu discurso ganha especial valor porque surge da (e constitui a) própria matriz criativa.
Tomando a designação de cineasta, podemos defini-lo como aquele que domina a arte do movimento – no caso, enquanto mestre do movimento como recurso fundamental da expressão fílmica. O cineasta seria aquele que, desde os pioneiros aos amadores, dos clássicos aos iconoclastas, dos técnicos aos artífices, assumiria e retomaria a cada passo os ensinamentos de uma atividade artística que despertou no sujeito desafios inauditos e reescreveu as suas modalidades afetivas. Uma história feita de heranças e rupturas, de revisões e inaugurações. É o domínio desse vasto saber que assegura ao cineasta o seu estatuto. Neste sentido, o cineasta assume claramente a figura do criador, aquele que exibe uma destreza técnica e professa uma doutrina poiética, as quais tanto podem derivar da autenticidade romântica como da citação pós-modernista, da ironia irreverente como da rendição canônica, formadas na disciplina acadêmica ou no do it yourself prosaico. Algo de demiúrgico está, portanto, aqui em questão, seja uma pretensão divina ou uma humanidade humilde.
O autor enquanto cineasta seja qual for o seu trabalho, o seu estatuto ou o seu papel (realizador, produtor, técnico, etc.), detém, portanto, uma posição premente e privilegiada para a análise do cinema em geral e do filme em particular."


Luís Nogueira, pags. 3 a 9

Bruno Barreto

Cineasta Nacional da Semana

Nasceu em 16 de março de 1955 no Rio de Janeiro, começou a tomar gosto pelo universo cinematográfico em casa, filho de Lucy e Luiz Carlos Barreto, fundadores da Produtora LC Barreto, responsável pela produção e co-produção de filmes de grande sucesso nacional e internacional já há mais de 40 anos em atividade no país. Dessa forma desde pequeno já demonstrava intimidade com a câmera ao realizar diversos curtas-metragens.
Sua atuação como diretor veio aos 19 anos, quando dirigiu Dona Flor e Seus Dois Maridos, com Sônia Braga ao lado de José Wilker e Mauro Mendonça.
Ao combinar humor e sensualidade com doses certas, contou a história baseada no romance de Jorge Amado, e como resultado foi um grande sucesso nacional e reconhecido pela crítica, e com essa obra o diretor ganhou o Kikito de melhor diretor no Festival de Gramado de 1977. Lançado em 1976, Dona Flor se transformou no maior sucesso nacional de público com doze milhões de espectadores, só perdendo a liderança na década de 90 com o lançamento do longa-metragem Titanic, observe-se que apesar de um grande número de público a arrecadação não atingiu 10% do faturamento do filme Titanic.
Morou por nove anos nos Estados Unidos, estreou como diretor em Assassinato Sob Duas Bandeiras em 1990, estrelado por Amy Irving, sua esposa na época. Em seguida, dirigiu O Coração da Justiça em 1992. Três anos mais tarde ele trabalhou novamente com Amy Irving no drama romântico Atos de Amor.
Em 1998, filmou Entre o Dever e a Amizade, com Stephen Balwin.
Em 1996, volta para o Brasil para dirigir O Que é Isso Companheiro?, com grande elenco formado por Fernanda Torres e Pedro Cardoso, entre outros. Foi indicado ao Oscar na categoria Melhor Filme Estrangeiro.
Ao retornar à cidade natal filmou e dirigiu a comédia romântica Bossa Nova em 2000, tendo o Rio e a música popular brasileira dos anos 60 como elementos centrais da história e contando com talentos como Amy Irving, Antônio Fagundes, Drica Moraes e Débora Bloch. O longa-metragem representou o Brasil como "Hors Concurs" no Festival de Berlim no ano 2000.

Filmografia

Os Cineastas e a sua Arte

Olá coleguinhas,
Fazendo pesquisas na internet descobrimos um coleção de Manuais de Cinema, formado de 4 títulos: Manuais de Cinema I: Laboratório de Guionismo, Manuais de Cinema II - Gêneros Cinematográficos, Manuais de Cinema III - Planificação e Montagem, Manuais de Cinema IV - Os Cineastas e a sua Arte, feitos pelo Professor Luís Nogueira. O último título – que é o que nos interessa - reuni alguns dos ensinamentos de vários cineastas fundamentais da história do cinema e reflete de modo breve sobre eles. Como você verá, pois, iremos colocar aqui no blog as partes que achamos mais interessantes, ele trata dos autores cujo pensamento está sistematizado em livro, já que o objetivo foi preparar um manual que pudesse servir de base à grade curricular universitária chamada Teoria dos Cineastas.
Introdução:
"No cinema, tratando-se de uma arte de tão vastas e específicas exigências técnicas e formais, é natural que procuremos recolher no discurso diretamente produzido pelos seus autores os ensinamentos mais profundos e informados. Porque, no fundo, todos pensamos: quem melhor do que o autor para desvelar os segredos da sua arte, as motivações do seu trabalho, o contexto da sua obra?
Esta atenção especial às palavras dos cineastas enfrenta algumas dificuldades: o cineasta socorre-se muito frequentemente da intuição, e experimenta a deriva e até o desdém perante o discurso lógico e sistemático da teoria e da ciência. Revela-se difícil encontrar em qualquer cineasta (raras são as exceções) um argumento ou um ideário devidamente organizado. Não que não seja possível conhecer e reconhecer o pensamento de muitos cineastas sobre a sua arte, mas o fato é que esses pensamentos tendem a ser apresentados de modo ora lacunar ora laudatório ora lacônico."

Em breve mais capítulos...

Vladimir Carvalho

Cineasta Nacional da Semana

Um dos mais importantes documentaristas do país, nasceu em 1935 em Itabaiana, na Paraíba. Começou a carreira escrevendo críticas para os jornais A União e Correio da Paraíba. Foi corroteirista de Aruanda (1960), de Linduarte Noronha, um dos documentários que marcaram o início do Cinema Novo. Logo depois, dirigiu com João Ramiro Neto o filme Romeiros da guia (1962), sobre a peregrinação anual de pescadores de João Pessoa à Igreja de Nossa Senhora da Guia. Em 1962, na Bahia, foi assistente de produção da primeira fase de Cabra marcado para morrer (1984), de Eduardo Coutinho. Em 1967 dirigiu o curta A bolandeira, sobre os engenhos de cana de tração animal do sertão paraibano. De 1967 a 1971, fez seu primeiro longa-metragem, O país de São Saruê, durante longo tempo proibido pela censura. Em 1969 foi para Brasília lecionar na universidade e lá realizou Vestibular 70 (1970). Em seguida, fez três filmes de média-metragem: Incelência para um trem de ferro (1972), A pedra da riqueza (1975) e Brasília segundo Feldman (1979). Seguiram-se outros dois filmes: O homem de areia (1981) e O evangelho segundo Teotônio (1984). Em 1990 foi a vez do longa Conterrâneos velhos de guerra e, em 2001, Barra 68. Lançou em 2007 o documentário O engenho de Zé Lins, sobre o escritor José Lins do Rego.
A casa de Vladimir Carvalho, no início da W3 Sul, tem a arquitetura de um filme. Cada cômodo sugere uma cena. As janelas são como rolos de película. Os objetos contam uma história - que começa no jardim, invade a sala de estar, engole a área de serviço e enche de vida um pequeno auditório no segundo andar. Revestida de lembranças, a construção na quadra 703 abriga nada menos que a trajetória de um dos maiores documentaristas do Brasil. Há 15 anos, o autor de Conterrâneos velhos de guerra e O país de São Saruê resolveu transformar o próprio lar, onde vive desde 1983, num pequeno museu. O diretor doará todo o acervo - com a casa e tudo - para a comunidade, por meio da Universidade de Brasília (UnB).

Conceitos - Autenticidade

Como foi proposto pelo blog Mamãe aqui está mais três conceitos de Autenticidade:

Autenticidade: [os arquivos] "são criados como verossímeis e confiáveis para quem deles necessita para agir. São mantidos com garantias apropriadas para ação futura e para informação". E são preservados por seus produtores - ou sucessores - como registro das atividades passadas.

LOPEZ, André Porto Ancona. Princípios Arquivísticos e Documentos Digitais. Arquivo Rio Claro,n. 2, 2004. Disponível em: http://repositorio.bce.unb.br/handle/10482/1428. Acesso em: 15 Dez. 2010.

Autenticidade - Num primeiro momento, o termo Autenticidade leva a pensar que ele refere-se à veracidade do conteúdo de um documento de arquivo como prova perante a lei. Contudo, ao analisar melhor esse conceito, entende-se que se trata, antes de tudo, de uma questão arquivística, pois nelaestá implícita a manutenção da integridade do fundo de arquivo.

RODRIGUES, Ana Márcia Lutterbach. A Teoria dos Arquivos e a Gestão de Documentos. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.11 n.1, p. 102-117, jan./abr. 2006. Disponível em: http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/449/260. Acesso em 15 Dez 2010.

Autenticidade: “Os documentos são autênticos porque são criados tendo-se em mente a necessidade de agir através deles, são mantidos como garantias para futuras ações ou para informação. (...) Assim, os documentos são autênticos porque são criados, mantidos e conservados sob custódia de acordo com procedimentos regulares que podem ser comprovados”.

SANTOS, Vanderlei Batista dos. INNARELLI, Humberto Celeste. SOUSA, Renato Tarciso Barbosa. Arquivística: Temas Contemporâneos: Classificação, Preservação Digital, Gestão do Conhecimento. 2º Ed: Distrito Federal, SENAC, 2008.

Francis Ford COPPOLA

Cineasta Internacional da Semana

Foi o primeiro dos jovens realizadores a sair de uma faculdade de cinema e conseguir ingressar no cinema profissional, acabou criando em torno de si um grupo de protegidos (o mais famoso deles, George Lucas) e tornou-se dono de seu próprio estúdio (a Zoetrope). Mas projetos ambiciosos demais acabaram o levando à falência. Nasceu em Detroit, Michigan, em 7 de abril. Aos nove anos, contraiu poliomielite, o que o deixou preso ao leito por um ano. Foi assistindo televisão que ele começou a sentir o estímulo de fazer cinema.

Começou com um projetor de 16 mm, rodando filmes caseiros e desenhos. Em 1956, entrou na Universidade de Hofstra para estudar teatro, mas sua meta era o cinema. E em 1960 se inscreveu na UCLA, a mais famosa escola da época. No entanto se desapontou com a falta de recursos e a impossibilidade de ganhar experiência prática. Foi rodar, então, três pequenos filmes eróticos, os chamados nudies (não de sexo explícito): ''Aymon the Terrible'', ''The Peeper Tonight's for Sure'' (curiosamente exibido no Brasil como ''Os Amantes do Nudismo'') e ''The Belt Girl and the Playboy'' (cinco seqüências que foram juntadas ao filme). Essa foi a única maneira que encontrou para exercitar-se com uma câmera e montar um filme. Depois, foi trabalhar com o produtor Roger Corman, especialista em fitas baratas e famoso por ter dado a primeira chance a praticamente todos os grandes nomes da Nova Hollywood.

Seu primeiro trabalho foi dublar em inglês um filme russo, ''Battle Beyond the Sun''. Mas logo se tornou o homem de confiança de Corman e foi engenheiro de som em ''The Young Racers'' e produtor associado de ''The Terror''. Com as sobras de outra fita e o mesmo elenco, conseguiu convencer Corman a lhe deixar rodar um filme na Inglaterra: Dementia 13 (exibido na TV brasileira como ''Demência 13''). O filme passou despercebido e foi como roteirista que Coppola ficou famoso, primeiro ganhando um prêmio por ''Pilma Pilma'' (que nunca foi rodado), depois por ''Os Pecados de Todos Nós'' (Reflections in a Golden Eye, 1967, de John Huston), no qual seu nome não figurava nos letreiros. O primeiro crédito como roteirista foi em ''Esta Mulher é Proibida ( This Property Is Condemned, 1968, de Sidney Pollack). Fez também ''Paris Está em Chamas?'' (Paris brûle-t-il?, de René Clément), ''Patton - Rebelde ou Herói?'' (Patton, de Franklin Schaffner), que deu a Coppola o Oscar® de melhor roteiro em 1971, e ''O Grande Gatsby'' (The Great Gatsby, 1974, de Jack Clayton).

Em 1967 convence a Warner Seven Arts a lhe financiar ''Agora Você é um Homem'' (You're a Big Boy Now), que o consagrou e serviu, também, como tese para obter seu diploma da UCLA. Logo em seguida fez o pior filme de sua carreira: ''O Caminho do Arco-Íris'', mas pelo menos ficou conhecendo durante as filmagens um jovem que fazia estágio na produção, Lucas. Assim começou a amizade e Coppola convenceu a Warner a produzir o primeiro filme de Lucas, ''THX 1138''. Depois Coppola resolveu fazer um filme modesto, com poucos atores e um orçamento mínimo, ''Caminhos Mal Traçados'' (The Rain People), ganhador do Grande Prêmio no Festival de San Sebastian e um de seus filmes mais interessantes. E abre seu estúdio, o American Zoetrope (Zoetrope é um sistema permanente de projetar imagens em movimento rodando um cilindro), situado em São Francisco.

Lançou, em seu estúdio, cineastas hoje famosos: Carrol Ballard, Hal Barwood, John Korty, Williard Huyck, Gloria Katz, John Milius, Mathew Robbins, Martin Scorsese. Mas o fracasso de ''THX 1138'' provocou logo a crise. Retomou o sucesso com ''O Poderoso Chefão'' e ''O Poderoso Chefão 2'', ambos premiados com o Oscar® (Coppola ganhou o prêmio de direção apenas pelo segundo). Entre os dois, Coppola obteve a Palma de Ouro em Cannes por uma pequena obra-prima, ''A Conversação'', ainda seu melhor filme. Enfrentou toda sorte de problemas com ''Apocalypse Now'': um furacão que destruiu os sets; um enfarte com o ator central, Martin Sheen; a falta de colaboração do exército. Mostrado em Cannes (ainda em sua montagem não definitiva), ganhou outra Palma de Ouro. Depois, passou para a produção (com a famosa briga com Win Wenders, obrigando-o a refazer metade de ''Hammett'') e a distribuição de filmes que considerava importantes: ''Napoleão'', de Abel Gance; ''Koyaanisqatsi''; Salve-se Quem Puder - A Vida (Salvi qui Peut - La Vie, de Jean-Luc Godard).

Mas seus excessos chegam ao cúmulo com ''O Fundo do Coração'' (One From the Heart, 1982), no qual gastou perto de US$ 30 milhões. Os críticos detestaram o filme, a Zoetrope abriu falência e teve que ser vendida. A saída foi fazer filmes mais baratos: ''Vidas sem Rumo'' (The Outsiders) e ''O Selvagem da Motocicleta'' (Rumble Fish), ambos de 1983. Não foram grandes sucessos, mas se tornaram importantes. Em ''Vidas sem Rumo'' se reuniram vários dos jovens futuros astros do cinema americano: Matt Dillon, Rob Lowe, Ralph Macchio entre outros. Já com Rumble ''O Selvagem da Motocicleta'' lançou Mickey Rourke, e o filme se tornou um cult. Coppola, no entanto, voltou a enfrentar problemas com ''Cotton Club'' (brigas com o produtor Robert Evans) e ''Peggy Sue - Seu Passado a Espera''. Ou seja, tudo com Coppola continua complicado e polêmico, como sempre.

Em 1989 dirige um dos episódios de ''Contos de Nova York'' (''A Vida sem Zoe'') e logo em seguida filma a terceira e última parte de ''O Poderoso Chefão 3'', estrelada por Al Pacino. Na época Coppola recebe um Leão de Ouro no Festival de Veneza pela sua carreira. Com ''Drácula de Bram Stoker'' realiza uma bem-sucedida e fiel versão da história original, utilizando as mais variadas técnicas cinematográficas, e com Gary Oldman no papel-título. Depois de alguns anos afastado, dirige Robin Williams em ''Jack'', que conta a história de um menino que sofre de uma doença causadora do envelhecimento precoce. Adapta a obra do consagrado John Grisham em ''O Homem que Fazia Chover'' (The Rainmaker, 1997), estrelado por Matt Damon, um astro da nova geração de Hollywood. Vem ao Brasil para participar do desenvolvimento do projeto de um filme sobre Assis Chateaubriand e vence a Warner num conturbado processo em que acusava o estúdio de tê-lo impedido de concretizar seu projeto cinematográfico para ''Pinóquio''. Ainda em 1998 recebe o D. W. Griffith Award do Directors Guild of America. Seus ultimos trabalhos foram em 2000 com Supernova, 2007 - Velha Juventude e o mais recente é Tetro filmado na Argentina que conta sobre um drama familiar, feito em preto e branco.

Walter Salles

Cineasta Nacional da Semana:

Walter Moreira Salles, Jr. (Rio de Janeiro, 12 de abril de 1956) é um diretor e produtor brasileiro.
Filho de Elisa Margarida Gonçalves e do embaixador e banqueiro Walter Moreira Salles, da família que detém o controle do grupo Unibanco, adquiriu projeção internacional, especialmente após os seus filmes que foram nomeados para o Oscar. É irmão do banqueiro Pedro Moreira Salles e de João Moreira Salles, também um cineasta. E meio-irmão de Fernando Roberto do primeiro casamento de seu pai. E é pai de Vicente, nascido em Julho de 2006
Depois de estudar Economia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, se graduou com uma licenciatura em comunicação audiovisual Universidade de Artes Cinematográficas do Sul da Califórnia.
Seu primeiro filme relevante, Terra estrangeira, foi rodado em 1995 e premiado como melhor filme do ano no Brasil e selecionado para mais de 40 festivais no mundo todo. Em 1998 lançou Central do Brasil, que recebeu ampla aclamação internacional e duas indicações ao Oscar, de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz para Fernanda Montenegro. Em 2001, Abril Despedaçado, estrelando Rodrigo Santoro, foi nomeado para o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. Ambos os filmes tiveram distribuição mundial. Em 2003, Salles foi eleito um dos 40 Melhores Diretores do Mundo pelo The Guardian. Seu maior sucesso internacional até agora tem sido Diários de Motocicleta (2004), um filme sobre a vida do jovem Ernesto Guevara, que mais tarde ficou conhecido como Che Guevara. Foi a primeira incursão de Salles como diretor de um filme em um idioma diferente do seu nativo, português (espanhol, neste caso) e rapidamente se tornou um sucesso de bilheteria na América Latina e Europa. Em 2005, é lançado seu primeiro filme em Língua Inglesa, que é também seu primeiro filme hollywoodiano, Água Negra, uma adaptação do filme japonês de 2002 de mesmo nome.
Salles irá dirigir um roteiro de José Rivera, adaptação do livro de Jack Kerouac, On the Road com produção de Francis Ford Coppola.

Filmografia:

Atividade Internacional


Análise Diplomática e Tipológica do Livro:


Espécie: Livro

Idioma: Espanhol
Suporte: Papel
Gênero: Textual/Iconográfico

Forma: Original múltiplo

Formato: Livro
Data cronológica: 15/03/2007
Função arquivística: Disseminar a informação para o público e para posteriores pesquisas.
Função administrativa: Registrar o conhecimento
Entidade Produtora: Antonia salvador Benitez e Antônio A. Ruiz Rodrigues ou a Editora.
Entidade Receptora: Público
O livro é verídico pois as informações contidas nele são verdadeiras e foram comprovadas. E ele é autêntico pois foi produzido por quem diz que o produziu.

  • Análise Diplomática e Tipológica da capa do Livro:

Denominação do documento: Capa do livro Archivos Fotográficos
Espécie: Capa de Livro
Forma: Original múltipla
Formato: Capa de livro
Gênero: Textual e Iconográfico
Suporte: Papel
Idioma: Espanhol

Entidade Produtora: Designe responsável pela da capa do livro

Entidade Receptora: Editora e o público
Função Administrativa: Publicidade e identificação do assunto do livro
A capa do livro é verídica e autêntica.

·         Análise Diplomática e Tipológica das fotos




Suporte: Digital
Forma: Original múltipla 
Formato: Foto
Espécie: Fotografia
Gênero: Iconográfico
Entidade Receptora: Não identificado

Entidade Produtora: Não identificado

Função Administrativa: Registrar o momento

Função Arquivística: Memória

Descrição: foto de dois garotos lendo um livro




Suporte: Papel fotográfico - possivelmente
Forma: Original múltipla 
Formato: Foto
Espécie: Fotografia
Gênero: Iconográfico
Entidade Receptora: Não identificado
Entidade Produtora: Não identificado
Função Administrativa: Registrar o momento
Função Arquivística: Memória
Descrição: Foto de pessoas reunidas.

As fotografias são autênticas e não verídicas, pois desconhecemos a sua procedência.

Função e Contexto:

O livro para o arquivo da editora pode ter a função de coleção. Para o fundo pessoal da autora pode ter a função de lembrança, memória. Para o fundo de um pesquisador pode ter função de pesquisa.

As fotos para um fundo pessoal podem ter a função de lembrança, memória do passado. Para o acervo da editora podem servir para ilustrar capas de livros.

A capa para a editora teria a função de exemplar. Para um acervo pessoal teria talvez a função de coleção. Para o arquivo da autora poderia ter a função de lembrança dos livros que ela já escreveu.

Continuação Projeto Discos Almirante - Funarte

Análise diplomática e Tipologica:


Partidos Políticos:
Nível: Nacional
Função: Divulgação artístico
Espécie: Fotografia
Formato: Foto
Forma: Original multipla
Ocorrência: Projeto Discos Almirante
Alcance: Externo

Madrid:
Tipo documental: Foto LP Projeto Discos Almirante
Denominação do tipo documental: Foto LP Projeto Discos Almirante
Características externas: 
   Gênero: Textual e imagético
   Suporte:Provavelmente papel fotográfico
   Formato:Foto
   Forma: Original multipla
Orgão produtor: Funarte
Destinatário: Público externo
Duração do tramite: Não definida
Conteúdo: Foto LP com músicas de Vivaldi e Pixinguinha
Destinação: Guarda permanente

Conarq:
Projetos Funarte
    Projeto Discos Almirante
        Fotos


Comparação entre o acervo da Funarte e da Radio Televisión Espanõla:

      No Projeto Brasil Memória das Artes, foram digitalizados fotos, arquivos sonoros, textos e documentos do acervo da Funarte. Essas digitalizações foram feitas de forma ilógica, nos parece que não se basearam em nehuma forma de classificação, simplismente as fotos foram "jogadas" e disponibilizadas na internet. O tipo de organização feita nos pareceu confusa, pois, a documentação não apresentam origem e datas. Muitas fotos aparecem em duplicata.

     Na página do arquivo da RTVE encontramos notícias, histórias da TV, músicas, cinema, programas de humor e séries organizadas de forma lógica, pois, elas possuem procedência, algumas possuem data cronológica. E nos parece que foi utilizado a organização por tipologias. Devido ao fato da informação contida no site possuir uma descrição mais detalhada é possivel que se obtenha acesso rápido.

Conceitos - Autenticidade

Como foi proposto pelo Blog Mamãe, aí vão mais três conceitos sobre Autenticidade:

Autenticidade atribuída a vários ambientes e a características diversas que apresenta o documento. Num primeiro momento, se baseava no local onde eles eram preservados: se a entidade tivesse certos atributos, o documento ali conservado era considerado autêntico. Isto ocorre até o século VI, quando então a confiabilidade passou a ser verificada em função de regras de existência dos procedimentos. O foco de análise passa do local onde eram preservados, para a entidade e suas características: se um documento possuísse certos elementos, ele era considerado verdadeiro.

RODRIGUES, Ana Célia. Diplomática contemporânea como fundamento para a construção de metodologias em arquivística: a identificação de tipologias documentais. São Paulo: USP, 2008. Tese de doutorado.

Autenticidade
Capacidade de um documento arquivístico ser o que diz ser. Refere-se à fidedignidade ao longo do tempo. Está relacionada com a forma de transmissão e as estratégias de preservação e custódia.

CONARQ. Gestão arquivística de documentos eletrônicos. Rio de Janeiro: CONARQ, 2004.
Disponível em: http://www.documentoseletronicos.arquivonacional.gov.br/.... Acesso em: 07 dez. 2010.


Autenticidade
Um documento arquivístico autêntico é aquele que é o que diz ser, independentemente de se tratar de minuta, original ou cópia, e que é livre de adulterações ou qualquer outro tipo de corrupção. Enquanto a confiabilidade está relacionada ao momento da produção, a autenticidade está ligada à transmissão do documento e à sua preservação e custódia. Um documento autêntico é aquele que se mantém da mesma forma como foi produzido e, portanto, apresenta o mesmo grau de confiabilidade que tinha no momento de sua produção. Assim, um documento não completamente confiável, mas transmitido e preservado sem adulteração ou qualquer outro tipo de corrupção, é autêntico.

CONARQ. Modelo de requisitos para sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos e-Arq. Rio de Janeiro: Conarq, 2009.
Disponível em:  http://www2.uel.br/cch/cdph/arqtxt/downloads_e_arq.pdf. Acesso em: 07 dez. 2010.

Woody Allen

Cineasta Internacional da Semana

O ator, diretor, roteirista e cineasta Allan Stewart Königsber, nascido a 1º de dezembro de 1935, é um dos nomes mais consagrados da sétima arte em plena atividade. Debutou com o pseudônimo Woody Allen em 1952, usado como escudo para driblar sua conhecida timidez, já que na época passara a escrever textos cômicos para colunistas dos jornais de Nova York. Nunca mais o artista saiu de cena.
Com mais de 40 anos de carreira, ele lança um filme a cada ano, e é mestre em retratar as relações humanas e suas contradições. No apogeu da vasta produção cinematográfica, Allen tem fôlego para filmar, seja em Nova York, ou nas cidades européias.
“Sem duvidas é um dos maiores comediantes de todos os tempos – e não só do cinema norte-americano. Em sua filmografia percorreu uma serie de temas interessantes, como: relação entre casais, culpa e religião. Ele é um dos melhores dialoguistas de todos os tempos”, explica a jornalista e critica de cinema Neusa Barbosa, autora da biografia Gente de Cinema: Woody Allen (Editora Papagaio).



Filmografia:


·2010 - Você vai Conhecer o Homem dos seus Sonhos (You Will Meet A Tall Dark Stranger)
·2009 - Tudo Pode Dar Certo (Whatever Works)
·2008 - Vicky Cristina Barcelona (Vicky Cristina Barcelona)
·2007 - O Sonho de Cassandra (Cassandra's Dream)
·2006 - Scoop - O Grande Furo (Scoop)
·2005 - Ponto Final - Match Point (Match Point)
·2005 - Melinda e Melinda (Melinda and Melinda)
·2003 - Igual a Tudo na Vida (Anything Else)
·2002 - Dirigindo no Escuro (Hollywood Ending)
·2001 - O Escorpião de Jade (The Curse of the Jade Scorpion)
·2000 - Trapaceiros (Small Time Crooks)
·1999 - Poucas e Boas (Sweet and Lowdown)
·1998 - Celebridades (Celebrity)
·1997 - Desconstruindo Harry (Deconstructing Harry)
·1996 - Todos Dizem Eu Te Amo (Everyone Says I Love You)
·1995 - Poderosa Afrodite (Mighty Aphrodite)
·1994 - Tiros na Broadway (Bullets Over Broadway)
·1994 - Don't drink the water (TV)
·1993 - Um Misterioso Assassinato em Manhattan (Manhattan Murder Mystery)
·1992 - Maridos e Esposas (Husbands and Wives)
·1992 - Neblina e sombras (Shadows and Fog)
·1990 - Simplesmente Alice (Alice)
·1989 - Crimes e Pecados (Crimes and Misdemeanors)
·1989 - Contos de Nova York (New York Stories)
·1988 - A Outra (Another Woman)
·1987 - Setembro (September)
·1987 - A Era do Rádio (Radio Days)
·1986 - Hannah e Suas Irmãs (Hannah And Her Sisters)
·1985 - A Rosa Púrpura do Cairo (The Purple Rose of Cairo)
·1984 - Broadway Danny Rose (Broadway Danny Rose)
·1983 - Zelig (Zelig)
·1982 - Sonhos Eróticos Numa Noite de Verão (A Midsummer Night's Sex Comedy)
·1980 - Memórias (Stardust Memories)
·1979 - Manhattan (Manhattan)
·1978 - Interiores (Interiors)
·1977 - Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall)
·1975 - A Última Noite de Boris Grushenko (Love and Death)
·1973 - O Dorminhoco (Sleeper)
·1972 - Tudo o que Você Queria Saber Sobre Sexo e Tinha Medo de Perguntar (Every Thing You Always Wanted to Know About Sex * But Where Afraid to Ask)
·1971 - Men of Crisis: The Harvey Wallinger Story (TV)
·1971 - Bananas (Bananas)
·1969 - Um assaltante bem trapalhão (Take the Money and Run)
·1966 - O que é que há, gatinha? (What's up, Tiger Lily?)


Fonte: Almanaque Saraiva. Dez. 2010 – Nº 55
http://www.adorocinema.com/diretores/woody-allen/